sábado, 19 de setembro de 2009

Pensar nele não era tão ruim assim, na verdade confortava meus pensamentos. O que me matava era a imagem repentina de que não mais o teria, e quando o visse meu coração dispararia querendo sair e voltar para o lugar onde deveria estar, junto ao dele. Eu gostaria que pudesse ser assim com ele, um pensamento até egoísta, mas de imensa inocência. Eu ainda esperava para tê-lo para mim, mas se não o tivesse nunca mais, poderia viver sonhando, enquanto a imagem de sua ausência não voltava e me carregava, me forçando a voltar para a realidade. Não conseguirei esquecê-lo, vou apenas tentar aos poucos não me perder em seus doces olhos, sua voz confortante, seu sorriso deslumbrante, suas feições e linhas perfeitas. Eu tentaria, se a dor que se apodera de mim com esse pensamento de não mais lembrar de suas características tão amáveis, não me consumisse tanto. Talvez me reste apenas abandonar essa esperança que tenho de tê-lo comigo novamente. Eu gostaria, eu tentaria e não o esperaria se ele não fizesse parte completamente de mim e se eu não soubesse que ele está lá fora, mesmo que não esperando por mim, eu agora continuaria presa em minha linha de raciocínio inconstante que me leva a acreditar que ele pode sentir minha falta e que eu não o perdi. Só me resta uma explicação, para qual tenho várias teorias, sem acreditar em nenhuma. Mas por Deus, por que amá-lo tanto assim?